Presente entre nós desde 1980, esse veículo se confunde com a história recente de nossa indústria automotiva. Como ele vai sair de linha, decidimos fazer essa “despedida”. Confira, abaixo, a evolução do VW Gol, o carro historicamente mais vendido no Brasil!
Por aqui também já falamos sobre o “Mini Gol”, com a pergunta: será original o carro especial da VW que viralizou? E falamos do VW Gol em agosto, quando ele voltou a ser líder de vendas. E até de quando a Chevrolet fez despedida ao Gol nas redes sociais.
Gol G8: 2018 a 2022
Dizem que não existe clássico contemporâneo, né? E que para entrar pro hall de “imortais” o dono da obra tem que morrer primeiro. Se for verdade, então o Gol já se tornou um clássico, pois ele será descontinuado neste ano de 2022.
Aliás, já foi anunciado que a edição de despedida do VW Gol 2022 custará mais de R$ 95.950. Antes disso, estávamos na era da 3ª reestilização da 3ª geração do veículo. Foi a primeira vez que ele ganhou câmbio automático de 6 marchas.
As novidades também trouxeram faróis um pouco maiores. A dianteira é a mesma da picape Saveiro.
Gol G7: 2016 a 2018
Aqui temos o que foi a 2ª reestilização da 3ª geração. Mas, na verdade, a mudança foi bem pequena em termos visuais ou de design. Já sob o capô os fãs perceberam algo bem mais notório: o motor 1.0 de 4 cilindros deu lugar a outro. O 1.0 de 3 cilindros, lançado no VW Up!
Gol G6: 2012 a 2016
Daqui pra diante já falamos de modelos que contam uma década de existência. Trata-se da 1ª reestilização da 3ª geração, que já aproveitou o estilão do Fox. O design acertou e os equipamentos eram bacanas. Mas aqui já se dava o começo do fim.
Sim, pois em 2014 o VW Gol perdeu a liderança de primeiro carro em vendas absolutas no Brasil. Vaga que ele dominava desde 1987. Quem assumiu a posição foi o Fiat Palio. Isso por um ano, já que em 2015 o Chevrolet Onix tomou a frente, até bem pouco tempo.
Gol G5: 2008 a 2012
Aqui nascia a 3ª geração, depois de 24 anos desde o surgimento da 2ª, como veremos abaixo. A plataforma era a mesma do Fox, por sua vez apoiada no nosso Polo. A mudança era tão promissora que o comercial de TV trouxe Gisele Bündchen e Sylvester Stallone.
Gol G4: 2005 a 2008
Esse não pegou a melhor fase da família. Na verdade, o G4 ficou conhecido como “recauchutagem” do G3. O design realmente não era dos mais atraentes, e quase tudo revelava o esforço por economizar. O único ponto aqui foi a versão Rallye.
Gol G3: 1999 a 2005
Já o G3 em relação ao G2 foi considerado uma boa reforma. O visual era mais convidativo e com olhos pro futuro do mercado. Aliás, foi o primeiro carro nacional com motor flex, no motor 1.6 de quatro cilindros.
Gol G2: 1994 a 1999
Aqui temos soluções que são, literalmente, do século passado. Foi a 2ª geração do VW Gol, com tempo de vida bem menor do que a primeira, aliás. Mas não deixou de ser uma revolução, já que foi o início da versão arredondada. O célebre “Gol Bolinha”.
Houve muita crítica quanto a isso, como era de se esperar por algo tão disruptivo. O curioso é que, mesmo assim, o carro se manteve na liderança em termos de vendas. Também foi a época da versão “Rolling Stones”, que aproveitou a vinda da banda ao país.
Gol G1: 1980 a 1994
Pronto, chegamos ao início de tudo. Poucos vão se lembrar, mas a 1ª Geração do Gol nasceu com o motor boxer do Fusca, refrigerado a ar. Só depois é que ganharia o famoso AP. Também nessa geração ele lançaria épicos como o Gol Copa, o GT e o GTS.
Sem falar, claro, no GTi, que também foi o primeiro veículo nacional a contar com injeção eletrônica. E também o primeiro carro nacional a ser exportado. Qual o custo aproximado do seu desenvolvimento? Nada menos que US$ 1 bilhão. Que bom que deu certo, né?!