Embora seja mais comum entre caminhões e ônibus, o capotamento e o tombamento de carros menores ainda é muito comum. Por isso mesmo, achamos interessante trazer essas dicas de ouro para evitar tais acidentes, que aliás podem ser fatais. Especialmente quando falamos do capotamento em estradas. Confira!
De maneira semelhante, também já falamos sobre condução perigosa: dicas para dirigir em estradas sinuosas. Falamos sobre aquaplanagem: o que é e como evitar esse perigo nas ruas e estradas? E até sobre a contradição de quando as rodovias se tornam mais seguras do que as cidades. Não perca!
Capotamento em estradas: o que é e como ocorre?
Em termos técnicos, o capotamento veicular ocorre mediante a perda de equilíbrio ou estabilidade do centro de gravidade de um automóvel. Basicamente, os fatores que costumam se somar são os de alta velocidade e inclinação elevada, ou movimento brusco.
Tecnicamente, o tombamento tem o mesmo princípio, com a diferença de que ele não implica tocar o teto na pista. Ou seja, o carro apenas “deita” de lado, ao passo em que no capotamento as rodas ficam para cima ao menos uma vez. Podendo ser várias vezes, se o carro sair “rolando”, literalmente.
Ou seja, o carro rola ou gira em torno do seu próprio eixo. O mais comum é que esse tipo de acidente ocorra em veículos maiores, como caminhões e ônibus. Justamente porque tais automóveis têm altura e peso elevados, o que facilita o desequilíbrio do centro de gravidade.
Mas carros menores, de passeio ou comerciais, também podem capotar, como bem sabemos. Nesses casos, porém, o que costuma acontecer é um agravamento no tocante aos protocolos de segurança. Ou seja, negligência do motorista em relação à estrada ou às condições do carro.
Capotamento em estradas: como exatamente evitar?
Acima ficou claro que tanto automóveis pequenos quanto grandes podem sofrer capotamento e tombamento. Como ficou claro que muitas vezes eles poderiam ter sido evitados. Para começar, todos os cuidados da direção defensiva, também chamada preventiva.
Por exemplo, manter uma margem de cerca de 10 km abaixo do que a via permite em termos de limites de velocidade de tráfego. Uma das forças físicas que atua no capotamento é a centrífuga, que pode ser evitada em velocidades reduzidas. E, claro, sempre manter a distância segura do carro da frente.
Sem falar, evidentemente, que o motorista precisa estar descansado, sóbrio e nunca dirigir com sono ou após ingerir bebidas alcoólicas. Outro fenômeno que atua em capotamentos e tombamentos é o da Força G, que diz respeito à aceleração veicular lateral, ou seja, na hora de fazer curvas.
Daí a dica de nunca fazer curvas em velocidade elevada, e de também não frear bruscamente no meio da curva, para o carro não rodar. Por fim, também é preciso evitar cargas em excesso, seja em carros grandes ou pequenos. Ou ainda, cargas mal distribuídas nos seus devidos compartimentos.
Pense nisso ao encher o porta-malas, os bancos traseiros ou ao usar o famoso rack de teto. Todos esses itens precisam seguir as diretrizes do manual do proprietário. Também já falamos sobre isso aqui no blog, explicando como a distribuição de peso atua no seu carro, para você evitar surpresas.