Há quem ande vários quilômetros a mais só para aproveitar um posto de gasolina mais barateiro, não é mesmo? Agora, imagine um veículo que, por si só, já não seja tão beberrão. Pensando nisso, veja abaixo 5 traços básicos de carros que consomem menos combustível.
De modo semelhante, por aqui também já falamos sobre combustível sempre na reserva: veja os problemas de rodar assim. Sobre cuidados com o posto: veja como não ser enganado ao abastecer. E até sobre esta polêmica: afinal, a gasolina fica velha no tanque de combustível? Confira!
1. O tamanhos dos carros econômicos
Primeiramente, os carros que consomem menos combustível costumam ser menores. Afinal, eles pesam menos e seus motores não são tão beberrões. Porém, é claro que não basta ver a lista dos menores em termos absolutos, mas sim de custo-benefício.
Lembrando que eles também podem ser mais em conta no preço de venda. Depois disso é que vem a economia no dia a dia, no abastecimento rotineiro. Então, coloque suas necessidades no papel e, a partir delas, veja qual o menor carro que vai atender bem.
2. O sistema de transmissão
O sistema de transmissão é o modo como a energia gerada pelo motor vai alimentar as rodas. No caso, em termos de economia o mais indicado é a tração dianteira exclusiva. As raras exceções de tração traseira incluem mais peso e mais peças (como o eixo cardã). Então gastam mais combustível.
Já a tração 4×4 nem sempre é apenas um luxo, podendo ser também uma necessidade. Neste caso, priorize os sistemas que permitem acionar o 4×4 apenas quando necessário. Seu nome técnico é tração integral ou AWD, ela age sob demanda, o que permite economizar mais.
3. A caixa de câmbio
Falando em transmissão, também precisamos pensar na caixa de transmissão, isto é, no câmbio. Considerando que marchas extras podem ser boas, e não ruins como pensam alguns. Isso porque elas ajudam o carro a permanecer mais “leve” durante seu desempenho em uso.
Dito de outro modo, se há mais marchas, a tendência é o propulsor funcionar mais tempo em seus níveis mais eficientes. Essas são as opções mais “leves” e mais econômicas em termos de combustível. Basicamente, priorize os CVTs (sigla americana para Transmissão Continuamente Variável).
4. A quantidade cavalos do motor
Aqui é como no caso da tração: há quem vá atrás do que não precisa, sem saber o motivo. Se você quer ostentar muitos cavalos de potência, ao menos saiba que isso tem um custo maior na compra, claro. E sobretudo depois, no dia a dia do abastecimento.
Há diversos modelos de carros que permitem escolher a potência do motor com poucas alterações nos demais fatores. Então, leve isso em conta. Muitas vezes, ao pôr na ponta do lápis suas necessidades reais, é possível ficar com um motor 1.4 que já atende, em vez de um 1.8 ou 2.0.
5. Vidros, portas, assentos, espelhos e afins
Naturalmente, as tecnologias de eletricidade que operam no carro também têm um custo. Mas não se trata tanto do consumo, e sim do peso extra. A não ser no caso do ar condicionado, os demais itens não vão deixar o carro beberrão por si mesmos. Mas…
A verdade é que muitos deles têm seu peso extra. O motorzinho do espelho retrovisor elétrico pode não ser problema. Mas você sabia que um assento com ajuste elétrico pesa cerca de 50 kg a mais? No conjunto, o peso extra de um carro completinho passa dos 5%, o que também pesa no abastecimento.
Falando em ar condicionado, foi-se o tempo que ele era o único que, por si mesmo, já tornava o carro beberrão. Hoje temos outros exemplos, como o arrancador remoto, que liga o carro antes de você entrar nele. Ou um simples rack de teto, que mexe com a aerodinâmica e também dificulta.