Instalação de engate: os cuidados necessários

Cada vez mais os brasileiros têm procurado soluções para rebocar desde carretinhas até trailers e afins. Daí a importância de falar sobre a instalação do engate. Afinal, você sabe quais são os cuidados necessários, para evitar problemas práticos e até legais? Confira!

Na mesma linha, também já explicamos melhor a questão do “engate para amortecer batidas”: verdade ou lenda? E sobre quando o engate é proibido: veja 5 carros que não podem rebocar. Agora vamos explorar outros pontos desse mesmo assunto.

Instalação de engate: funções e legislação

No Brasil é muito comum os usuários dizerem “engate” como sinônimo de “reboque”, e vice-versa. Isso de tão popular que a aplicação e a instalação do dispositivo se tornou no mundo automotivo. Porém, isso também pode causar algumas confusões.

É o que ocorre quando as pessoas confundem a finalidade do item, utilizando o engate para outras aplicações. Por exemplo, um uso meramente estético, porque alguns acham que o carro fica mais “interessante” com isso. Ou então, para “fortalecer” a traseira.

Ora, primeiro que o engate não pode reduzir danos em uma batida mais séria. Inclusive, a força de choques que ficariam reduzidos pelo parachoque pode acabar sendo transferida para o chassi do carro. 

Ou para outra área não preparada para isso, a depender do tipo de engate irregular. Segundo, se a questão são as batidas leves, saiba que não vale a pena. Pois instalar o item em um modelo proibido, que não comporta engate, pode gerar multa para o dono. 

E essa lei existe justamente para evitar problemas e mal-entendidos. Na prática, o risco é de levar 5 pontos na CNH, pois se trata de multa grave. O que também indica o risco de chegar ao ponto da apreensão do veículo. Um baita transtorno, não?!

Instalação de engate: cuidados a tomar

Claro que a maioria dos carros nacionais consegue rebocar, ao menos, uma carretinha. Mas ainda assim, existem leis específicas que regulam o uso do engate. O primeiro passo, portanto, é verificar o manual do proprietário. Ele detalha toda a questão.

Assim você evita o risco de, literalmente, “pagar pra ver”, e já se livra do risco de multas. Outro ponto, porém, é a questão da procedência do item que será instalado, bem como do procedimento. É raro encontrar uma concessionária ou autorizada que faça o serviço.

Mas não é difícil encontrar engates homologados. Eles são desenvolvidos não apenas com autorização do Inmetro, mas também em conformidade com as diretrizes de cada modelo de carro. O que evita desde eventuais corrosões e oxidações, até danos estruturais.

Sem falar em inconvenientes e acidentes contra outras pessoas. Por exemplo, um engate homologado respeita a distância em relação ao parachoque. Um ilegal pode não respeitar e vir a ferir pedestres. Ou mesmo prejudicar outros carros em estacionamentos e afins.

Outros itens ilegais negligenciam pontos como o formato do item, que precisa ser esférico. Afinal, soluções em “gancho” se tornam altamente perigosas para todos. Ou mesmo a questão elétrica, já que o original exige uma tomada que permita ligar a sinalização própria.